Importante: Antes de qualquer mudança na alimentação ou suplementação, procure sempre ajuda de um profissional de saúde qualificado.
O nosso sistema imunitário protege-nos de infeções virais, tendo a alimentação um impacto significativo na capacidade de combater vírus como o da gripe e outros.
Para isso, o sistema imunitário conta, nas suas fileiras, com um arsenal de defesa, resposta e ataque aos corpos estranhos:
- Barreiras físicas: pele, córnea dos olhos ou membranas que protegem os aparelhos respiratório, digestivo, urinário e reprodutor.
- Glóbulos brancos: leucócitos que percorrem a corrente sanguínea e penetram nos tecidos para detetar e atacar os “invasores”.
- Moléculas: como as citocinas, anticorpos ou proteínas de complemento que se encontram no plasma sanguíneo e provocam a inflamação. A inflamação serve para criar um acesso mais fácil à zona infetada, de modo que os elementos de “ataque” do sistema imunitário possam conter essa mesma infeção.
- Órgãos linfoides primários: medula óssea, onde são produzidos os glóbulos brancos, e timo, onde as células T (linfócitos) se multiplicam e onde aprendem a reconhecer os invasores.
- Órgãos linfoides secundários: como o baço, linfonodos, amígdalas, apêndice e placas de Peyer no intestino delgado. São uma espécie de “armadilhas” que retêm os “invasores” em zonas estratégicas do organismo.
Comportamentos saudáveis fundamentais
Além de uma alimentação equilibrada, é essencial manter hábitos saudáveis no dia-a-dia:
Deixe de fumar
Os componentes do tabaco enfraquecem o sistema imunitário e colocam os fumadores mais sujeitos a infeções pulmonares. Por outro lado, se um fumador tiver uma predisposição genética para doenças imunitárias ou se sofrer de uma doença que
lhe condicione a imunidade está mais atreito a doenças como o cancro, artrite reumatoide, infeções pós-operatórias ou esclerose múltipla.
Mantenha-se ativo
O exercício físico de intensidade moderada, com duração até uma hora, promove a troca contínua de células imunitárias na corrente sanguínea, conferindo benefícios que se podem traduzir na diminuição de infeções e doenças crónicas ou na diminuição do risco de doenças associadas à inflamação crónica.
Cumpra uma boa higiene do sono
Os adultos devem dormir cerca de oito horas por noite. Dormir menos de seis horas pode comprometer o bom funcionamento do sistema imunitário. Durante o sono são produzidas uma série de proteínas imunitárias, além de que a ação dos agentes infeciosos aumenta num cenário de privação do sono. Por outro lado, esta privação aumenta a segregação de hormonas de stress (cortisol), reduzindo a capacidade imunitária do organismo.
Controle o stress
Vários estudos apontam para os efeitos negativos do stress no sistema imunitário, sobretudo no chamado “stress crónico”. O enfraquecimento da resposta das células T (as que aprendem a reconhecer os “invasores”), contribuem para uma maior tendência para contrair infeções. Assim, é fundamental aprender a controlar o stress no dia-a-dia, seja através de exercícios de respiração e relaxamento ou pela escolha de uma alimentação correta e prática de exercício físico, cultivando ao mesmo tempo relações sociais e familiares saudáveis.
Modere o consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool diminui a capacidade de resposta do sistema imunitário, além de poder agravar condições pré-existentes relacionadas com o sistema respiratório ou aparelho digestivo. O álcool atrasa a resposta do sistema imunitário e facilita o acesso dos “invasores” ao organismo. Além disso, prejudica a qualidade e a quantidade de sono.
ALIMENTOS PARA REFORÇO DO SISTEMA IMUNITÁRIO
- Açaí
- Alho
- Amêndoas
- Batata-doce
- Brócolos
- Castanha do Pará
- Cebola
- Chá verde
- Cogumelos
- Espinafre
- Gengibre
- Gérmen de trigo
- Melancia
- Repolho
- Tomate
- Frutas cítricas
- Pimenta
- Probióticos: São bactérias benéficas contidas no iogurte
- Vegetais Verdes Escuros: Brócolos, couve, couve-de-bruxelas, rúcula e espinafre
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